Entro e saio pela mesma porta defronte onde não tem jibóias por isso como poderei lamentar ou revoltar-me pelo som se no quintal é que se aduba com veneno a aparência do meu jardim frontal? Só posso ser conveniente, permanecer em silêncio para o que trama e se esconde, eu testemunho o estonteante silvar que entorpece os meus sentidos vindo em diâmetro na parte sombria do Edifício e fico em ruína por denunciar o que é insano e febril paranóico sou o desvairo do que estou para entretenimento, não há o óbvio da retina sob a Luz que me fascina e que sempre ofuscou a Fachada.

E pela plateia sou a inconveniência, devo esquecer e permanecer tambem surdo…

Mas…Não posso contornar a morada do meu Templo, onde entro e saio é a única porta debruçada no florido jardim e um pouco adiante aquele Horizonte tão desejado, incógnito e adiado…